06/09/2017
Você mora numa casa ou apartamento grande e vai se mudar para um imóvel menor? Numa situação dessas deve es
Para o arquiteto Gustavo Paschoalim, o ideal é começar fazendo um levantamento minucioso de todos os itens que compõem o mobiliário e a decoração da casa atual. “Feito isso, começamos o trabalho de estudo de layout a ser adotado no novo imóvel”, explica.
O arquiteto Augdan Oliveira Leite concorda. Segundo ele, tendo em mãos o layout geral da planta do imóvel, deve-se separar o que cabe e o que não cabe na nova casa. “Se isso não for feito, muita coisa vai ficar para fora na hora da mudança e você terá dor de cabeça. Com o layout na mão é possível ver onde vai ficar cada coisa”, explica.
Compensa reaproveitar?
Na opinião da arquiteta Laurimar Coelho, com exceção dos móveis com medidas padrão, como cadeiras, mesas, camas e alguns sofás, não compensa reaproveitar itens embutidos ou feitos sob medida. “Você vai gastar com mão de obra de marceneiro para desmontar, transportar, adaptar e remontar a peça, o que pode ficar quase o mesmo preço de uma peça nova com um acabamento mais simples”, calcula.
Segundo ela, alguns móveis mais antigos feitos com madeiras reforçadas até podem apresentar um resultado satisfatório. “Mas muitos móveis hoje em dia são feitos de aglomerados ou MDF e, na remontagem, podem apresentar alguns defeitos”, explica a arquiteta.
Venda ou doação
Laurimar lembra que, se for necessário se desfazer de alguns objetos, há muitas lojas especializadas na compra de móveis usados, em especial na região central de São Paulo. Mas, em geral, não aceitam peças sob medida ou embutidas. Por outro lado, apreciam sofás, cadeiras, mesas, poltronas, bufês e cristaleiras.
Voltar para o Blog